Para explicar a sua deslocação, Wegener defendeu que as massas continentais se deslocavam sobre os fundos oceânicos. Esta ideia foi contestada por cientistas, que se opuseram à teoria de Wegener alegando, entre outras, que não existiam forças adequadas para mover os continentes, e que o movimento destes conduzira à sua desagregação.
Apesar das fragilidades da proposta de Wegener quanto ao mecanismo da deriva continental, a verdade é que conseguiu organizar um conjunto de argumentos que defendiam a sua teoria.
Os argumentos apresentados por Wegener em defesa da sua teoria da deriva dos continentes podem ser classificados em paleontológicos, paleoclimáticos, litológicos e morfológicos.
Argumentos paleontológicos- Nos fósseis, Wegener encontrou um dos mais fortes argumentos a favor da deriva dos continentes. Foram encontrados fósseis de seres vivos de uma mesma espécie, afastados por milhares de quilómetros, estando afastados por oceanos. Devido às suas características assumiu-se que seria muito improvável que estes teriam percorrido estas distâncias ou atravessados por aceanos. Também cada espécie desenvolve-se num determinado habitat com um específico clima, o que implica que os locais afastados estivera em zonas mais próximas do planeta.
Argumentos paleoclimáticos- os sedimentos glaciares só deformam em zonas de grandes altitudes e baixos climas (nos pólos). Também foram encontrados sedimentos em zonas como África do sul ou Índia, indicando que estes locais já se encontraram (antigamente) próximos do Polo sul, e que, no entretanto, se afastaram- mantendo os registos rochosos.
Argumentos morfológicos- Wegner verificou uma grande semelhança na configuração das costas atlânticas de África e da América do Sul e constatou que os dois continentes poderiam encaixar como peças de puzzle gigante (essa linha seria a linha de separação da duas massas continentais a partir do supercontinente Gondwana.
Nota: a imagem foi retirada do seguinte site:
-http://w3.ualg.pt/~jdias/INTROCEAN/B/A11intr.html
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